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Artigo escrito por Jakson Pires, Gestor de Transformação Digital na TMSA

Nem todo processo eletrônico é digital

Por vezes somos traídos por conceitos que envolvem a Digitalização. Tipicamente os três passos para a Digitalização iniciam por processos fundamentalmente analógicos que migram para processos eletrônicos e, somente por fim, podem virar digitais.

Para quem já viajou ou viaja com frequência de avião, o exemplo prático do bilhete aéreo ajuda a entender melhor este conceito vital para dias de hoje.

Quem já teve o prazer de ir até o guichê de check-in de uma companhia aérea onde eram impressos os bilhetes? Filas enormes, processo essencialmente manual e um ótimo exercício de paciência. Exemplo claro de um processo analógico. Mais tarde, as companhias aéreas inovaram e nos permitiram receber os bilhetes com todas as informações do voo em um arquivo “PDF”, em nosso e-mail. O processo estava, agora, eletrônico.

Mas e se houvesse uma mudança repentina no portão de embarque do nosso voo, após a emissão do bilhete eletrônico? O bilhete já perderia sua validade e nos restava ficar atentos aos telões nos aeroportos ou ao sistema de alto-falante que informava tal modificação. Alguns, como eu, certamente já perderam o voo por conta desta desinformação!

Com a digitalização, este processo ficou enxuto e sincronizado. Um aplicativo (APP) de celular nos permite ter o bilhete digital de tal forma que caso ocorra qualquer mudança em nosso voo, o bilhete – agora digital e não mais eletrônico – é automaticamente atualizado, nos permitindo ter sempre a informação atualizada e correta na palma da mão, em tempo real.

O sistema de cartão de embarque eletrônico é um exemplo de processo digital

Sair do analógico, passar pelo eletrônico – que em muitos casos já é um grande avanço – e, efetivamente, chegar ao digital. Essa é a nossa missão.

Na sua opinião, os seus processos atuais são mais analógicos, eletrônicos ou digitais?

Vamos juntos na Jornada da Transformação Digital!